Chamo-te porque tudo está ainda no princípio
E suportar é o tempo mais comprido.
Peço-te que venhas e me dês a liberdade,
Que um só de teus olhares me purifique e acabe.
Há muitas coisas que não quero ver.
Peço-te que sejas o presente.
Peço-te que inundes tudo.
E que o teu reino antes do tempo venha
E se derrame sobre a terra em Primavera feroz precipitado.
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